Exposição

Marçal Athayde

Marçal Athayde

Nasce em Perdreiras no Estado do Maranhão em 1962. Ao completar sete anos de idade sua família se transfere para a capital São Luís  onde  ele  logo  é  matriculado  na  escola  modelo  Benedito  Leite  para  o  ensino  fundamental. Ainda na escola modelo descobre a  pintura  como  meio  de  expressão, e aos 16  anos  começa  a  buscar  as  primeiras  informações  artísticas  no  convívio  com  os artistas  locais. Em 1979 ingressa no Liceu Maranhense  e  começa a  participar  ativamente  do movimento  artístico  e  cultural  da  cidade. Ingressa no laborarte (laboratório de expressões  artísticas)  e vivencia  um   período  importante  de  produção  coletiva  nas diversas  áreas.  Funda com outros artistas o  grupo  Mirarte, voltado  para  pesquisa  de novos  materiais  artísticos, teoria  e  história  da  arte . 1981 como monitor de projeto da secretaria de educação (prodiarte) conhece Celeida Tostes, renomada escultora e professora da  EAV,  que foi  à  São  Luís  ministrar   curso  de  cerâmica  e  azulejaria  pelo  referido  projeto, logo  viu  em  Marçal  Athayde  um  grande  potencial  e  passa  a  orienta-lo  no  seu  trabalho.  Em 1982, por sugestão de Celeida, o grupo Mirarte convida  Rubens  Gerchman  para  ministrar  um  curso  de  pintura  em  são  luís, com  apoio  da secretaria  de  cultura  do  estado  e  da  Universidade  Federal  do  Maranhão.  Curso muito importante para  os  jovens   artistas  de  são  luís  e  em  especial  para  Marçal  que  encorajado  pelo  próprio   Gerchman  deixa  São  Luís  e  transfere-se  para  o  rio, onde  desembarca     em  1985 . Ainda neste ano conhece o marchand Jean Boghici que vai representa-lo pelos  próximos  20  anos.  Com o impacto causado pela grande cidade, sua pintura sofre significativas mudanças,  dedica-se  a  uma  pesquisa  das  cores  noturnas  com  seus  sutis  e  variados  tons  e  semitons  bem  como  sua  barulhenta  gama  de  luzes  neon,  seus  veículos, seus  monumentos  como  a  tradução  da  memória  dessa  urbe,  a  sua  poética  a  partir  de  então.  A partir dos anos 1990 intensifica sua pesquisa de técnicas e materiais escultóricos  e  elege  a  madeira  como  o  meio  viável  que  proporcionaria  a  princípio  a  realização  deste  novo  projeto, que  para  isso  também  foi  necessário  uma  pesquisa  de  campo  para  compreensão  e  domínio  de  técnicas  de marcenaria,  conhecimento  sobre   a  matéria  prima  que  é  a  madeira  e  sua  rica  diversidade  , bem  como  a  preservação, restauração  e  reaproveitamento.  A partir dos  anos  2000  começa  a  mostrar  as  primeiras  esculturas, trabalhando  em  seu  atelier  na  lapa  cria  esculturas  a  partir  de  madeiras  descartadas  e  reaproveitadas  por  ele.

Jaildo Marinho? Le Vide Oblique

Rio de Janeiro | 30 de outubro à 08 de dezembro de 2012

 

A Pinakotheke Cultural, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição “Jaildo Marinho ? Le Vide Oblique”, com obras produzidas nos últimos dez anos pelo artista nascido em Pernambuco, em 1970, e radicado na França desde 1993. A curadoria é de Max Perlingeiro. “Jaildo Marinho ? Le Vide Oblique” foi apresentada em Paris, de março a junho deste ano, na Maison da América Latina, com curadoria do crítico de arte francês Jacques Leenhardt e do diretor da Pinakotheke Cultural, Max Perlingeiro.

Serão apresentadas 39 obras, dentre pinturas e esculturas, produzidas entre 2002 e 2012, algumas inéditas. Jaildo Marinho faz um permanente diálogo com o construtivismo. Suas esculturas, em mármore branco de Carrara e de Thassos, têm formas geométricas, algumas com a utilização da cor em tinta acrílica. As pinturas são em tinta acrílica sobre madeira e fio de algodão.

Na abertura da exposição será lançado um livro com a qualidade que marca a Editora Pinakotheke, com 157 páginas, trilíngue (português/inglês/francês), com textos do poeta Lêdo Ivo, do crítico de arte francês Jacques Leenhardt e do jornalista e escritor Mario Hélio Gomes, além do registro fotográfico das esculturas e pinturas realizadas nos últimos quinze anos.

Obras da exposição

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